A Cartomante e outros contos.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
A Cartomante
Vilela e Camilo eram dois amigos de infância que se reencontraram. Camilo solteiro e Vilela casado com Rita. Os três mantivaram por muito tempo um relacionamento de amizade muito próxima, e com o passar do tempo, o sentimento entre Rita e Camilo foi aflorando. Até que um dia, devida a pela ausência de Vilela motivada pela morte de sua mãe, Rita e Camilo deram início a um relacionamento clandestino. Se encontraram durante muito tempo as escondidas, até que Camilo começou a receber ameaçadoras cartas anônimas, relatando a traiçao. Devido as cartas, e ao medo de ser denunciado, Camilo decidiu se afastar de Rita, Deixando de fazer as frequentes visitas que fazia a sua casa. Rita imaginou que a ausência de Camilo significava que esta não mais a amava, e desta forma procurou uma cartomante para saber, por meio de misticismo, se Camilo ainda a amava. Os dois se reencontraram e Camilo, que não acreditava nessas coisas, zombou de Rita. Um tempo depois Camilo recebe uma carta de Vilela o convocando urgente a sua casa. Camilo logo imaginou que Vilela havia descoberto a traição, e extremamente preocupado e confuso se dirigiu a casa de Vilela. No meio do caminho, uma carroça atravessada pela rua, fez camilo parar justamente na casa da cartomante, como já estava desesperado, Camilo que não acreditava nestas coisas, imaginou ser “obra do destino”, e decidiu se consultar com a cartomante. Ela, consultando as cartas, lhe disse para nada temer, que Vilela nada sabia, e que ele e Rita seriam felizes em seu amor no futuro. Confiante, Camilo voltou a se dirigir a casa de Vilela, e ao chegar lá se deparou com Vilela transtornado, Rita assassinada, e ainda levou dois tiros.
Curiosidades : Machado de Assis
A obra de Machado de Assis tendia, no início para o Romantismo (como no caso de Helena). Mais tarde, ele abraçou o Realismo (como em Dom Casmurro).
Os principais romances de Machado de Assis são: Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Helena, Quincas Borba, Esaú e Jacó, Memorial de Aires, Iaiá Garcia e A Mão e a Luva.
°O jogo predileto de Machado de Assis era o xadrez. Ele participou do primeiro campeonato de xadrez disputado no Brasil. As peças usadas pelo escritor estão até hoje em exposição da ABL – Academia Brasileira de Letras.
°A Academia Brasileira de Letras teve Machado de Assis como um de seus fundadores. Ao invés de ocupar a cadeira número 1, ele ficou com a 23. O patrono da cadeira número 1 foi o escritor cearense José de Alencar.
°Machado era amigo de Mário de Alencar, filho do escritor cearense.
°Machado escreveu em vários jornais e revistas de sua época, entre os quais A Semana Ilustrada, Diário do Rio de Janeiro, Jornal das Famílias, Revista da Semana, Correio Mercantil e O Espelho.
Os principais romances de Machado de Assis são: Dom Casmurro, Memórias Póstumas de Brás Cubas, Helena, Quincas Borba, Esaú e Jacó, Memorial de Aires, Iaiá Garcia e A Mão e a Luva.
°O jogo predileto de Machado de Assis era o xadrez. Ele participou do primeiro campeonato de xadrez disputado no Brasil. As peças usadas pelo escritor estão até hoje em exposição da ABL – Academia Brasileira de Letras.
°A Academia Brasileira de Letras teve Machado de Assis como um de seus fundadores. Ao invés de ocupar a cadeira número 1, ele ficou com a 23. O patrono da cadeira número 1 foi o escritor cearense José de Alencar.
°Machado era amigo de Mário de Alencar, filho do escritor cearense.
°Machado escreveu em vários jornais e revistas de sua época, entre os quais A Semana Ilustrada, Diário do Rio de Janeiro, Jornal das Famílias, Revista da Semana, Correio Mercantil e O Espelho.
O Enfermeiro
O narrador relata a história de uma vez em que tinha ido trabalhar como enfermeiro para um riquíssimo e poderoso coronel de nome Felisberto. Era tão rico quanto rabugento, o que teria motivado os inúmeros pedidos de demissão de enfermeiros. Por causa disso, o narrador é tratado pelo padre da pequena cidade interior em que estão com toda a atenção, já que é quase a última esperança. Corre a seu favor o fato de o senhor estar muito doente e, portanto, à beira da morte. O protagonista se mostra como o mais paciente que já havia sido contratado, o que merecia alguma simpatia do velho. Mas a "lua-de-mel" durou pouco tempo: logo o doente mostrou o seu gênio e começou a tratar o enfermeiro com severidade. De primeira, aguentou, até que atingiu seu limite e pediu demissão. Surpreendentemente, seu opositor amansou, pedindo desculpa e confessando que esperava do enfermeiro mais paciência para o seu gênio de rabugento. Fizeram as pazes, mas por pouco tempo. A tortura retoma, até o momento em que o idoso atira uma vasilha d’água que acerta a cabeça do enfermeiro. Ele, cego com a dor, voa sobre o velho, e acaba matando o coronel esganado. Sentindo-se culpado, o narrador fica cheio de remorso, mas começa a arranjar desculpas em sua mente para limpar sua consciência: o velho tinha um aneurisma em estágio terminal que iria estourar a qualquer hora mesmo. Para complicar sua situação, o testamento do velho declara que o enfermeiro era o único herdeiro. O protagonista sente-se no dever de eliminar o conflito doando a fortuna. É mais uma maneira de deixar a "consciência limpa". A partir daí começa o processo mais interessante do conto. Quando as pessoas vêm elogiar sua paciência com um velho tão insuportável, resolve elogiá-lo o máximo possível em público, como maneira de ocultar para a opinião do povo qualquer suspeita do crime. O pior é que ele acaba até se iludindo, eliminando de toda a sua consciência qualquer resto de crise. Nem sequer se livra da herança. Chega a fazer doações, como recurso de, digamos, “arejamento de consciência”. Fica, portanto, a idéia de que muitas vezes o universo de valores internos (o enfermeiro foi criminoso ao assassinar Felisberto) não corresponde ao de valores externos (uma cidade inteira o elogia pela paciência e dedicação a um velho rabugento). E o mais incrível é que, mesmo sabendo do seu próprio universo interno e, portanto, da verdade, o narrador ilude a si mesmo.
Biografia: Machado de Assis
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis.
Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas.Em 1867, é nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial.Agosto de 1869 marca a data da morte de seu amigo Faustino Xavier de Novais, e, menos de três meses depois, em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais.
Bibliografia:
Histórias da meia-noite, 1873.
Papéis avulsos, 1882.
Entre muitas outras obras Antológicas, de teatro,contos,romances e poesias.
Publica seu primeiro livro de poesias em 1864, sob o título de Crisálidas.Em 1867, é nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário Oficial.Agosto de 1869 marca a data da morte de seu amigo Faustino Xavier de Novais, e, menos de três meses depois, em 12 de novembro de 1869, casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais.
Bibliografia:
Comédia
Desencantos, 1861.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Tu, só tu, puro amor, 1881.
Poesia
Crisálidas, 1864.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.
Falenas, 1870.
Americanas, 1875.
Poesias completas, 1901.
Conto:
Contos Fluminenses,1870.Histórias da meia-noite, 1873.
Papéis avulsos, 1882.
Entre muitas outras obras Antológicas, de teatro,contos,romances e poesias.
Assinar:
Postagens (Atom)